sábado, 14 de novembro de 2009

Profs - Ricardo Araújo Pereira


 
Deliciem-se...
 
Texto notável de Ricardo Araújo Pereira!
 
Profs....a culpa é deles!
 
Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o
ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles,
aliás. Os alunos estão lá a contragosto, por isso não contam. O ministério
muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos. Os únicos que se
mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo menos os que
vão conseguindo escapar com vida.
É evidente que a culpa é deles.
E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna, esta não é uma
acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que
escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser
colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de um
aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem
algum tipo de sabedoria, tê-Ia-iam usado em proveito próprio. É sensato
entregar a educação dos nossos filhos a pessoas com esta capacidade de
discernimento? Parece-me claro que não.
A menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por
passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a
ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater. Sem
nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro de
quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar este
contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de
escola S/M. Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora o
há os professores masoquistas, que são espancados por eles. Tomando sempre
novas qualidades, este mundo.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo
cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das
escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir
explicações a estes professores. Um cigano em cada escola, é a minha
proposta.
Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos
esperança.
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida,
não sabe guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem,
claramente, não está preparada para o mundo.
 
Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Última hora!!!



Última hora!
José Eduardo Bettencourt já apresentou novo treinador do Sporting

Chama-se Paolo Bienti , é italiano, um completo desconhecido para o mundo do futebol e foi hoje ao final da tarde apresentado como treinador do Sporting. O novo treinador surpreendeu pelo seu fluente português, mas foi parco em palavras, prometeu trabalho, pediu tranquilidade aos sócios e jogadores, e ainda avisou que não gosta muito de jogadores sérvios nem pensa mudar o losango como esquema de jogo. Por seu lado José Eduardo Bettencourt realçou a dificuldade em encontrar um substituto à altura, mas acredita que este treinador italiano é o único capaz de preencher o vazio que tem no coração e que foi uma sorte encontrar alguém assim em tão pouco tempo.
 

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Eduardo Prado Coelho - Para todos os que só sabem dizer mal apenas pela cor partidário ou conveniência



Eduardo Prado Coelho - Para chorar de vergonha -
 
 

 

 Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),

teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,

por isso façam uma leitura atenta.


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Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,

bem como  Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão

que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda

sempre  valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude

mais apreciada do que formar uma família

baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais

poderão ser vendidos como em outros países, isto é,

pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal

E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.


Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares

dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil

para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,

onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo  nas ruas e, depois,

reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem  que

é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis

que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe  média

e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,

ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada

finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro

e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,

mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,

melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem

corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,

apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,

o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,

mas falta  muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,

essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui

até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,

mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,

é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
 ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,

o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
 defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,

mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a

erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,

nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei

com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece

a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,

ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,

igualmente  estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa

a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos,

a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses

nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,

não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,

de  desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
 QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

 E você, o que pensa ?... MEDITE !

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EDUARDO PRADO COELHO

 

 
 
 

 

Limitadores de velocidade, na Dinamarca


 E nós, cá, ou sinais ou radares ou então (pior ainda) os barrigudos das "rifas"

O 3 ao contrário no palacete de Sintra



Para fazerem chegar à Maitê para ver se ela percebe que é muito mais estúpida que os seus, dela, antepassados lusitanos.
Mais estúpida e mais refinada.


Aqui vai a explicação do nº 3. ao contrário em Sintra, passem ao vossos amigos, se alguém aqui tem que se envergonhar não somos nós. Em Portugal costuma dizer-se que a ignorância é a mãe do atrevimento...

Sintra, foi terra de Templários, Maçonaria, Priorados e Orgias. Ao que parece o facto de o nº3. se encontrar ao contrário era um sinal para pessoas de fora identificarem o local do culto secreto.

" Já que está a ter tanta visibilidade (o vídeo da Maitê Proença), seria bom lembrar que aquela porta pertence ao antigo Hotel Victor - frequentado por Eças,Camilos, Ramalhos e outros grandes intelectuais do Séc.XIX e que, como é sabido, surge inclusivamente, retratado nos Maias. É também de recordar que quem o mandou construir foi Victor Sasseti, dono do Hotel Bragança, em Lisboa, maçon e grande amigo de António Carvalho Monteiro e de Luigi Manini, que lhe fez o projecto do Cottage Sasseti, na encosta dos Mouros, agora propriedade da Câmara. Claro que Sasseti pôs o número ao contrário de propósito!
Nesta «vilazinha» tudo tem um certo espírito secreto. Pena a senhorita não ter conhecido alguém que lhe tivesse explicado a simbologia do três...


O três invertido,  tal como o triângulo invertido (1), representa o princípio masculino. O número três, como o cinco ou o sete, tem importantes conotações maçónicas (por exemplo, os três símbolos da Maçonaria são o Esquadro, o Nível e o Fio de Prumo).Três são também as Graças, como se pode ver no painel da Regaleira. Já para não falar da triplicidade do tempo (passado, presente e o futuro) e de outras coisas que davam pano para mangas."